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Quer evitar a diabetes? Coma pecans!

Uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos são essenciais para manter a saúde. Mas caso você queira ir um pouco além, aqui vai uma dica importante: coma pecans.


É cada vez mais comum em nossos círculos sociais a presença de pessoas que sofrem com diabetes. Para além de fatores genéticos, isso é culpa de nossos hábitos, e, no caso específico da diabetes tipo 2, uma grande preocupação para a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Apesar de não existirem números específicos e separados de pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2, a parir de fontes confiáveis, a OMS, em seu relatório global sobre diabetes de 2016, a entidade apresentou números assustadores: o número de pacientes diagnosticados em todo o mundo passou de 108 milhões em 1980, para mais de 420 milhões em 2014.



Pode parecer estranho a princípio, mas as nozes em geral são grandes aliadas de quem

quer prevenir uma série de doenças, dentre elas a diabetes tipo 2. A noz pecan, especificamente, tem um pouco mais a oferecer para quem quer evitar surpresas com sua saúde.


Boas novas


Antes de falar sobre como a pecan pode ajudar a prevenir a diabetes, é importante dizer que ela não oferece nenhum risco à qualquer paciente já diagnosticado. Isso é confirmado pela Diabetes Self-Management, uma editora de artigos sobre a doença com mais de 30 anos de atuação. E ela não apenas libera o consumo da noz pecan, como o aconselha, dado seus inúmeros benefícios para a saúde.


E se você tem dúvidas quanto ao fato de que algo tão pequeno quanto uma noz consiga

combater e prevenir uma série de doenças, saiba que você não está sozinho. No entanto, a comunidade acadêmica há muito tempo já estuda as propriedades destes alimentos. Um dos estudos mais recentes foi uma revisão de dados coletados sobre mais de 83 mil mulheres, considerando sua alimentação e a incidência de diabetes tipo 2 neste grupo.


O que os pesquisadores descobriram foi realmente empolgante: as mulheres que consumiam em média 30 g. de mixes de nozes pelos menos cinco vezes por semana, apresentaram 25% menos chance de desenvolver diabetes tipo 2. E o número de pacientes diagnosticadas com a doença foi muito menor.


Como funciona?


Sabe-se há bastante tempo que a gordura saturada é terrível para a saúde de pacientes diagnosticados com diabetes, além de aumentar consideravelmente as chances de desenvolver essa patologia, uma vez que ela ajuda a diminuir a nossa sensibilidade à insulina. As gorduras mono e poli insaturadas, por outro lado, estão associadas com uma redução acentuada do risco de desenvolver diabetes tipo 2. Isso se dá porque as gorduras insaturadas são benéficas para a homeostasia da glicose e da insulina, aumentando a sensibilidade à esta última.


Mudança de hábitos


A noz-pecan é rica em gorduras mono e poli insaturadas, inimigas da diabetes tipo 2.


Como dito no início do texto, a revolução neste caso se dá através de uma mudança de hábitos, e uma das melhores formas de fazer isso é começando pela alimentação. Hoje a noz pecan é facilmente encontrada em grandes redes de supermercados e em lojas de produtos naturais. Você não precisa comer meio quilo de nozes por dia para sentir seus efeitos benéficos. As mulheres que participaram da pesquisa acima, consumiam porções de aproximadamente 30 grs., mas pode ser um pouco mais do que isso. Outra epidemia que preocupa a OMS é a de doenças cardiovasculares, e para esta a entidade recomenda uma porção diária mínima de 45 g.



Texto original: Eduardo Ruedell


Referências:


Bibliografia

CAMPBELL, A. Pass the Pecans, Please! In Diabetes Self-

Management. Disponível online em

<https://www.diabetesselfmanagement.com/blog/pass-thepecans-

please/>. Acesso em 10 de jan. 2018.

LOVEJOY, J. C. The Impact of Nuts on Diabetes and

Diabetes Risk. In Current Diabetes Report, September 2005,

v. 5, issue 5, pp 379-384. Disponível online em

<https://doi.org/10.1007/s11892-005-0097-x>. Acesso em

10 de jan. de 2018.

PARILLO, M.; RIVELLESE, AA.; CIARDULLO, AV. et

al. A high-monounsaturated-fat/low-carbohydrate diet

improves peripheral insulin sensitivity in non-insulindependent

diabetic patients. Metabolism.1992;41:1373-

1378.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Report on

Diabetes. France: 2016. Disponível online em

<http://who.int>. Acesso em 5 de jan. 2018.

*Acadêmico de Comunicação Social/UFSM e Editor de

Conteúdo do portal de saúde Medictando.com.




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