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Noz pecan: proteína além da carne

Para quem quer ou precisa aumentar o consumo diário de proteínas, a noz-pecan, oleaginosa de origem norte americana, pode desempenhar papel muito além do de coadjuvante.


É cada vez maior o número de pessoas que abandonam o consumo de carnes, aderindo ao veganismo ou ao vegetarianismo. Um dos grandes empecilhos, mas que muitas vezes consegue ser vencido sem dificuldades, é a baixa quantidade de proteínas ingeridas no começo da dieta - isso porque seu fornecimento é culturalmente atribuído à carne vermelha.



Diversificar as fontes de proteínas e a frequência com que as ingerimos é extremamente importante, até mesmo para os não-veganos/vegetarianos, embora isso seja cada vez mais raro. Um dos reflexos disso é o aumento no número de pessoas que apresentam sinais de deficiência de proteína, especialmente no Brasil.


Além de ser preocupante por si só, a insuficiência do consumo destes nutrientes indica que a dieta é pobre em outros mais, o que deixa médicos e nutricionistas apreensivos. Um dos problemas a serem debatidos, então, é como suprir a demanda de proteínas e

enriquecer nossa alimentação sem grandes mudanças.




Como saber que algo não está certo?


Nossos corpos nos enviam vários sinais de que algo está errado em nossa alimentação. Fadiga, queda de cabelos, pele mais fina e enrugada, prisão de ventre e perda de massa muscular são apenas alguns dos indícios de que precisamos comer mais proteína. E os sintomas não param por aí: quem não consegue suprir a demanda diária, também costuma ficar doente com mais frequência, uma vez que uma das funções mais importantes das proteínas é dar suporte ao sistema imunológico. Com isso, ficamos mais suscetíveis à infecções e resfriados, e na mesma proporção que o organismo não consegue prevenir, não conseguirá combater com total eficiência qualquer doença.


Pecans: pequenas e eficazes !


O segredo para incorporar mais proteínas em nossa dieta não se resume em um bife a mais no almoço. A diversificação do consumo, como dito anteriormente, é onde reside a solução - e é o que veganos e vegetarianos muitas vezes precisam aprender a duras penas assim que mudam sua dieta. Seu exemplo vale para todos. Aumentar o espectro de fontes de proteínas pode parecer difícil, contudo, existem alimentos saborosos e acessíveis que dão conta disso. O melhor exemplo é a noz pecan: em aproximadamente 30 gramas (ou algo em torno de 5 nozes), ela chega a conter mais de 4 gramas de proteínas, além de encapsular vários outros nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo.


Só para se ter uma ideia, além de ajudar a minimizar os sintomas e os efeitos colaterais

da deficiência de proteínas, o consumo de noz pecan pode auxiliar a regular os níveis de LDL (o mau colesterol) no sangue, devido às gorduras mono e poliinsaturadas encontradas em sua composição. Há também a presença de fibras, carboidratos, zinco, magnésio e ferro.


Botando a mão na massa!


Para quem não gosta de consumir nozes e sementes in natura, uma opção bastante viável é utilizá-las como condimento para enriquecer pratos doces e salgados, ou, até mesmo no café da manhã. Por combinarem com alimentos que vão de carnes às massas, passando por cremes e chocolate e até saladas, elas podem ser incorporadas com facilidade em nossas dietas.


Receita:


Para diversificar a dieta com um opção nutritiva, dá uma olhada nessa receita super bacana de pimentões vermelhos recheados com queijo de cabra e noz-pecan:



Modo de preparo:


Abras os pimentões horizontalmente em um dos lados e salgue-as por dentro. Adicione uma porção generosa de queijo de cabra e por cima coloque as passas, as nozes e o manjericão. Feche os pimentões gentilmente, pressionando as bordas do corte contra o recheio. Regue com o azeite e, em uma assadeira, leve ao forno pré-aquecido em 180 ºC. Após 10 minutos tire do forno e sirva.


OBS: Para os veganos, o queijo de cabra pode ser substituído por tofu, devendo apenas assar por mais cinco minutos.



Bibliografia

EAGAPPAN, K.; SASIKUMAR, S. Therapeutic effects of nuts in various diseases. International Journal of Recent Scientific Research, v. 5, n. 1, p. 190-197, 2014.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Status Report on Noncommunicable Diseases. New York, 2014.

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