top of page

Relato técnico sobre Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente (Minor Crops)

Atualizado: 1 de mar. de 2021

O IBPE esteve presente no VI Encontro de Cultura de Suporte Fitossanitário Insuficiente, que aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro de 2019, no Auditório da Sede da Anvisa, em Brasília.

A associada técnica Danielle Galvan, representante no evento, enviou ao IBPE o relato que segue:





''Este encontro que ocorreu nos dias 12 e 13 de novembro, na cidade de Brasília – DF, apresentou um resumo do que vem sendo feito para liberação de produtos para uso em culturas com suporte fitossanitário insuficiente. Nestes dias, as empresas apresentaram o que estão desenvolvendo e alguns produtos que estão solicitando registro para as culturas consideradas “Minor Crops”. A Elisangeles Baptista de Souza (coordenadora do projeto e representante da FAEP no PARANÁ) mostrou toda a trajetória do projeto e os próximos passos junto às empresas e aos órgãos MAPA, IBAMA e ANVISA. O maior aproveitamento do evento se dava nas discussões, onde cada um colocava sua situação, dificuldade ou dúvida e então os órgãos competentes tinham a oportunidade de retornar ao público.


A primeira palestra foi feita pelo representante do MAPA no Canadá, Marcos Alvarez.

O MAPA tem uma parceira com o governo do Canadá, no projeto PMC (Programa Americano para CSFI) , onde o Brasil pretende seguir a mesma linha de trabalho do projeto. Este programa, avalia a eficácia agronômica e risco à saúde de produtos solicitados por produtores para as culturas do país.


A ANVISA falou sobre como avalia os produtos e como o programa evoluiu nos últimos 10 anos, já que iniciou em 2008 e também, do importante trabalho que o Paraná vem fazendo. O estado, iniciou este trabalho após o anúncio da implantação do programa do governo que exige que a quantidade de agrotóxico utilizada na propriedade do agricultor, esteja de acordo com os receituários retirados para a propriedade (área x cultura). O programa avançou muito e já conseguiu estender registro para CSFI.


As empresas falaram sobre seus ativos novos e ativos que podem ter extensão de registro: BASF, IHARA, SYNGENTA, FMC, CORTEVA e UPL.


Após a palestra da BASF, a Elisangeles da FAEP pontuou sobre as prioridades de CSFI para registro no Minor Crops Brasil. Foi nesta palestra que tive a oportunidade de falar sobre a Pecan e despertar o interesse das empresas e dos órgãos presentes. Fiz um relato, sobre a produção familiar da noz-pecan, sou consultora, trabalho em uma empresa de noz pecan e sou membro do IBPECAN, e que neste momento queria saber como contribuir para que o projeto fosse mais ágil para pecan, pois temos hoje, cerca de 10 mil hectares e mais 20 mil implantados que irão começar a produzir nos próximos 5 anos.

Relatei também, que participei de uma rodada de negócios da Apex, com mais de 10 compradores do exterior, e que produzimos sem suporte fitossanitário, mas abastecemos a cadeia da pecan no Brasil e podemos abastecer a cadeia externa, porém precisamos de apoio. A pecan necessita de 5 aplicações para produzir, e se isso não ocorrer no mês de dezembro iremos perder todos os frutos. Bem, no final desta fala, saímos para o break e as empresas presentes todas vieram até mim, saber mais sobre a pecan, inclusive a Elisangeles, para dizer que se tem capacidade de exportação, devemos agilizar o processo do registro.


No dia seguinte, duas palestras foram importantes : ABRAFRUTA e IBRAHORT.

Estas entidades mostraram a organização de produtores de frutas e hortaliças, que possuem diversas associações e estão ligados aos programas. O brasileiro consome 58 kg de fruta por ano, menos da metade do recomendado 128 kg e 104 gramas de Hortifruti por dia, sendo que o recomendado seria 400. Estes programas incentivam o consumo e a comercialização.


Durante o intervalo tive contato com o GLAUCO BERTOLDO – Diretor do Departamento

de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, que demonstrou interesse na questão da pecan e que eles já estão encaminhando um certificado de exportação para amendoim, onde estiverem nos países árabes e negociaram nozes, castanhas brasileiras e amendoim. Sugeriu então, que nós como IBPECAN, procurássemos os responsáveis no MAPA para falar do contato e tentar inserir a pecan neste processo.



Enfim, obrigada ao IBPECAN pela oportunidade de estar presente nesta reunião ! Foi

muito bom para minha vida profissional e também torço para que tenho ajudado a cadeia a se desenvolver mais, com minhas colocações e contatos!''





*Relatório de viagem, texto adaptado.



Danielle Galvan

Associada técnica IBPecan.

159 visualizações0 comentário
whatsapp.png
bottom of page