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Qualidade tem seu preço — e a “noz” também!

Como a cadeia produtiva da noz-pecan pode atuar em conjunto para melhoria dos processos e como governos e entidades podem apoiar.


A noz-pecan é um alimento nobre. Rica em nutrientes, versátil na culinária e repleta de benefícios à saúde, ela conquista cada vez mais espaço à mesa dos brasileiros. Mas há uma questão que, volta e meia, surge à tona: por que a noz-pecan custa tão caro?


O que muitos não veem é o que está por trás de cada fruto: anos de espera até a primeira colheita, investimentos constantes em manejo, equipamentos, mão de obra qualificada e cuidados ambientais. Produzir noz-pecan com qualidade é um trabalho delicado, técnico e de longo prazo — e tudo isso tem um custo.


Do outro lado, está o consumidor. Alguém que gostaria de incluir a “noz” em sua rotina, mas muitas vezes se depara com um preço fora do alcance. E é nesse ponto que surge um impasse real: como tornar esse alimento mais acessível sem comprometer a sustentabilidade do cultivo?


É possível buscar esse equilíbrio — e ele precisa envolver todos os elos da cadeia.


Caminhos possíveis:


Diversificação de produtos: além da noz in natura, o uso da pecan em snacks, farinhas, pastas e receitas prontas permite agregar valor e atingir diferentes faixas de consumo.


Apoio à organização coletiva: fomentar cooperativas e associações fortalece pequenos e médios produtores, reduz custos e amplia canais de distribuição.


Campanhas de educação alimentar: é essencial mostrar ao consumidor que qualidade nutricional e sustentabilidade têm valor — e que a noz-pecan é um investimento em saúde.


Estímulo à industrialização regional: políticas de incentivo à agroindústria local podem gerar empregos, reduzir perdas pós-colheita e baratear o acesso ao fruto em diferentes formatos.


Revisão da carga tributária: é necessário debater com seriedade o peso dos impostos sobre produtos naturais e saudáveis. A redução de tributos para cadeias como a da nogueira-pecan pode estimular o consumo e a produção.


Incentivos à comercialização interna: ações governamentais, como inclusão da noz-pecan em programas de alimentação escolar, feiras institucionais e parcerias com o varejo, são formas eficazes de ampliar o alcance da “noz”.


Investimento em pesquisa e extensão rural: apoiar a inovação no campo, o melhoramento genético e o manejo sustentável são medidas que aumentam a produtividade sem elevar custos excessivos.


Valorizar a noz-pecan é entender que, por trás do preço, há um esforço contínuo de quem cultiva com responsabilidade e acredita no potencial desse fruto. É hora de unir forças: produtores, consumidores, entidades e governo — para tornar essa riqueza nacional mais acessível, sem perder a essência do que a torna tão especial.


O Brasil tem “noz” — e ela precisa de incentivo, consciência e valorização.

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