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Produtores buscam reavaliação da tributação e abertura do mercado externo para a noz-pecã

Demandas foram apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura durante a Expointer, em Esteio.



Reunião do Comitê Gestor Pró-Pecã, na Casa do Badesul, em Esteio | Foto: Alina Souza

Os produtores de noz-pecã apresentaram aos auditores da Secretaria da Fazenda do Estado o pedido de reavaliação da tributação do produto, além da possibilidade de exportar o produto para a China e Estados Unidos.


A demanda foi apresentada pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) durante reunião do Comitê Gestor do Programa Pró-Pecã na Casa do Badesul, na Expointer. 


Paulo Lipp João, coordenador da Câmara Setorial da Citrocultura e Olivicultura do Estado, afirmou que “o setor está em um crescimento extraordinário. Passamos de 1.300 hectares para mais de 7 mil hectares”, revelou. “E como se trata de uma cultura de longo prazo, que está gerando renda e empregos, os produtores querem adequar as questões da tributação”, disse. “Até mesmo porque ainda existe a concorrência da noz-pecã importada do Chile”, completou.


De acordo com o coordenador, os auditores entenderam a questão e abriram suas portas para negociações futuras. “Será feito um estudo da importância deste setor atualmente, o que ele representa para o meio rural e para a economia do Estado e apresentar para a Secretaria da Fazenda”, destacou.


O coordenador disse que outra questão importante é o mercado externo. “Como temos a expectativa de que daqui a 4 ou 5 anos teremos uma oferta de noz-pecã muito grande ao mercado externo. Os mais interessados são a China e os Estados Unidos. Os chineses querem muito o produto, e falta protocolarmos o Brasil como produtor de noz-pecã e isto está em processo em Brasília”, garantiu.


Paulo Lipp João concluiu, antecipando que está confirmado para 2020 o 5º Seminário da noz-pecã em Anta Gorda, em abril. “E em 2021 haverá o encontro sul-americano, em Corrientes, na Argentina”, completou. Por sua vez, a diretora presidente do Badesul, Jeanette Halmenschlager Lontra, afirmou que o banco está apoiando muito a produção de noz-pecã. “A gente incentiva as novas economias, e a produção hoje é da noz-pecã. E entendemos que estas novas economias vem trazer um outro olhar, um outro tipo de desenvolvimento para o Estado, que vai gerar novos empregos, mais rendas”, analisou.




Noz-pecã de olho na China





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