A abertura do mercado chinês para a noz-pecã brasileira foi tema de reunião entre o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. Na oportunidade, foi entregue uma pesquisa setorial realizada pelo Programa Exporta RS, da Sedec, com o objetivo de prospectar e identificar potenciais mercados compradores de fora do país para o produto.
O presidente do IBPecan, Eduardo Basso, agradeceu o estudo lembrando que o setor tem mais de dois mil pequenos produtores de noz-pecã. “Nós precisamos exportar e a China é o principal destino, uma vez que o país asiático compra 80% deste produto para consumo”, destacou afirmando estar contente com o engajamento da secretaria e sua equipe nesse processo. “É na soma dessas energias que vamos conseguir fazer com que realmente esses pequenos produtores possam se tornar grandes exportadores”, pontuou.
O secretário Ernani Polo disse que este é um primeiro passo, sendo também importante trabalhar alinhado com a Secretaria da Agricultura e o Ministério da Agricultura. Lembrou que na missão realizada há poucos dias para a China, chefiada pelo vice-governador do Estado, Gabriel Souza, o desejo de exportar noz-pecã para aquele país foi colocado em uma reunião no Ministério da Agricultura chinês. Segundo Polo, foi destacado que a produção no Rio Grande do Sul é de qualidade e que tem crescido nos últimos anos pela organização do setor. Informou que houve uma sinalização durante o encontro de que no próximo ano a intenção da China é aumentar em 100 milhões de dólares a aquisição de alimentos gerais com o Brasil.
O coordenador do Programa Exporta RS, Silvio Andriotti, também se manifestou informando que o estudo buscou identificar os principais países compradores e dentro deles quais os potenciais importadores. Disse que foi um trabalho de pesquisa bem elaborado com cruzamento de dados. Para a noz-pecã sfsem casca, o estudo identificou destinos como Espanha, Colômbia, Panamá e Estados Unidos.
Ao final da reunião, Eduardo Basso enfatizou que já ter os mercados e os clientes é um grande passo para que cada exportador realize os seus negócios. Também participaram do encontro a equipe da Divisão Exporta RS e o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Assuntos Internacionais (DPCI), Evaldo Silva Júnior.
Redação: Ieda Risco - Agroeffective
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