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IBPecan planeja ações visando maior produtividade, qualidade e abertura de mercado para o setor

Diretoria da entidade debate calendário de eventos para 2024 com o propósito de transformar a pecanicultura brasileira em um setor rentável e qualificado


Transformar a pecanicultura brasileira em um setor com rentabilidade, lucratividade e qualidade, em linha com as exigências do mercado internacional, faz parte das prioridades e metas do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) para o ano de 2024. A diretoria da entidade está organizando um calendário de eventos com o objetivo de aumentar a produtividade dos pomares de pecan, assim como a qualidade das frutas.


O presidente do IBPecan, Eduardo Basso, destaca a importância em desenvolver ações  que ajudem a resolver as dificuldades em ter uma maior produtividade nos pomares e que também mostrem quais são os cuidados na  hora de produzir a pecan, selecionar e conservar em câmaras frias, visando a qualidade. “Vamos repetir, por exemplo, as palestras dos controles de qualidade internacional. Também teremos cursos técnicos com caráter regional e seminários sobre qualificação internacional e como o produtor pode ser um exportador”, informa, lembrando que o site do IBPcan vai disponibilizar 16 conferências sobre como qualificar a produção.


Uma assembleia estabelecendo os valores de investimento na construção de um projeto setorial junto à ApexBrasil também está dentro das prioridades do IBPecan. Basso explica que os projetos visam promover internacionalmente os produtos brasileiros, bem como  garantir toda uma estrutura de planejamento do desenvolvimento setorial de forma bem qualificada. Outro fator relevante para trabalhar este ano junto aos produtores, conforme Basso, é a atualização dos custos referenciais da produção de pecan para que eles tenham um modelo de controle com os seus custos e possam estruturar referências de preços de venda e resultados. “É muito importante ter presente a realidade da produtividade média nacional e o que devemos arrumar nos pomares existentes, construídos de forma problemática para a situação de maturidade e comprometendo os resultados”, observa.


Conforme o dirigente, o IBPecan pretende ter uma referência de qualidade nas mudas de pecans para que sirva de ajuda aos novos investidores no momento de comprar e construir novos pomares, seguindo os melhores modelos internacionais de recomendação de diâmetro, altura e estrutura de raízes. “Todas essas informações já foram explicadas nos cursos  técnicos e literaturas, mas pouco difundidas”, enfatiza Basso. Ele coloca, ainda, a importância em contar com uma maior aproximação com os técnicos da Emater, seja para a coleta de informações ou para assistir os pequenos produtores que estão com seus pomares comprometidos pela baixa produtividade e transformar a atividade deles em lucrativa.


Eduardo Basso destaca outros itens que estão sendo discutidos, como participação em eventos internacionais (Uruguai, Argentina, Estados Unidos), seja nos aspectos técnicos ou comercial para promover o consumo das nozes pecan, e a promoção do projeto Pecan 2030 com a Embrapa, buscando apoio para verbas parlamentares. Também farão parte do calendário de eventos do IBPecan em 2024, a Abertura da Colheita, que será em Anta Gorda, a Semana da Pecan, em Santa Maria e a Expointer. “Esperamos, portanto, ter nas próximas semanas um calendário bem organizado”, finaliza Basso.


Redação: Agroeffective

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