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História da noz pecan no Brasil ganha força com a criação e atuação do IBPecan

Atualizado: 20 de out. de 2020

André Monticelli vê com entusiasmo o desenvolvimento da noz pecan no Brasil, mas divide esta história entre antes e depois do IBPecan. Explica que este cultivo era praticado por pessoas dedicadas, mas que implantavam e mantinham o cultivo de uma maneira bem amadora. E tudo mudou a partir da criação do IBPecan, que gerou uma visão mais profissional da atividade e que dará ainda muitos resultados.



Fundação do IBPE na Cerro d'Forte em Outubro de 2018.


Formado em Ciências Contábeis, com especialização em Direito Tributário e sócio fundador da Ativo Contabilidade, ele é um dos muitos apaixonados pelo cultivo deste fruto tão nutritivo e saudável, que o mundo a cada dia mais consome. E esta paixão foi se desenvolvendo a partir de 2013, quando começou a participar de atividades de campo realizadas pela empresa Paralelo 30, cuja sede é em Cachoeira do Sul.


Pouco tempo depois, em 2016, com seus sócios Marcelo, Margareth e Alice, se transformou em um produtor de noz pecan, tendo hoje de 12 a 13 mil plantas, em uma área de Minas do Leão. Aliás, foi justamente ali que nasceu o IBPecan (entidade em que ele ocupa hoje o cargo de tesoureiro), em uma reunião preparatória para a fundação deste instituto, realizada em outubro de 2018.


Monticelli rememora que “os primeiros contatos com o cultivo de noz pecan mostraram um grande potencial, mas que não estava sendo aproveitado. Propriedades com mais de oito anos não produziam quase nada, tendo produção muito abaixo do que fora planejado. E isto era bem problemático para uma atividade que exigia um investimento médio na ordem de US$ 20 mil, dependendo do nível de pomar a ser implantado. A

falta de informação levava a erros e, consequentemente, prejuízos. E o mesmo aconteceu em nosso pomar”.


Foi aí que ele, inspirado em sua atividade profissional, contratou uma auditoria, que apontou muitos problemas que estavam levando o investimento ao fracasso. Um exemplo era a falta de qualidade das mudas que tinha plantado. Neste sentido, destaca o trabalho realizado na Cerro D’Forte pelo engenheiro agrônomo Jonas Janner Hamann, “que tem muito conhecimento e me ajudou a ter os cuidados necessários para que este

investimento atingisse aos meus objetivos”.


Mas foi também neste momento que Monticelli percebeu a necessidade de unir as pessoas maravilhosas que estão cultivando noz pecan no Rio Grande do Sul e que precisam informação e atuação coletiva para que obtenham os resultados merecidos de seu esforço e investimento. “Foi quando saímos de uma fase romântica para outra em que passamos olhar para os números, ter cálculos corretos de custos, para avaliar as correções a serem feitas, orientados sempre por técnicos com conhecimento científico, em todas as áreas”, destacou o tesoureiro do IBPecan.


Neste sentido, ele reforça que, antes do instituto, o produtor se aventurava sem o necessário conhecimento no plantio de noz pecan. Agora, ele tem ao seu dispor o apoio do IBPecan, através dos engenheiros agrônomos associados e seus parceiros, como a Embrapa, Emater, governo do Estado do Rio Grande do Sul, entre outros, orientações para viabilizar resultado em seu investimento. “Se o produtor seguir a cartilha que está

sendo produzida, terá sucesso em seu empreendimento”, ressalta.


Uma das ferramentas importantes para o sucesso do produtor está sendo finalizada pelo IBPecan, antecipa Monticelli. Trata-se do “Planejamento financeiro para pomares de nozes pecan”, que fornecerá toda a informação necessária para o conhecimento do custo do investimento”.

Adiciona que esta ferramenta, como outras, estará ao dispor dos associados, que totalizam mais de 20% da produção brasileira de noz pecan.


E reforça que o instituto está com as portas abertas aos demais produtores, sejam grandes ou pequenos. Outro ponto em que Monticelli destaca a relevância do IBPecan é a comercialização do que é produzido. “Estamos engatinhando nesta área, na qual temos um extraordinário potencial”, afirma, observando que o instituto está trabalhando forte neste ponto. “Estamos próximos de conquista da certificação para exportarmos para a China, o maior importador mundial de noz pecan”, finaliza.



*Artigo extraído do Boletim Informativo nº 08 publicado em 30 de junho de 2020.


Boletim_Informativo_IBPE_nº_08_30_de_ju
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