O IBPecan, representando a cadeia produtiva da pecanicultura no Brasil, concedeu entrevista para Pecan South, a maior revista de referência mundial da cultura.
No mês de maio, através da facilitadora de relações internacionais na Argentina Nadia Venticinque, o IBPecan recebeu convite para participar da edição de julho da Pecan South. Na edição do mês de março de 2020, realizamos um edição com destaque para evento realizado na Argentina. Confira aqui: https://bit.ly/36b5Fvu
Com o apoio da diretoria, produtores e técnicos associados, o IBPecan respondeu a um questionário onde foram solicitadas informações sobre a história da pecanicultura no Brasil, informações sobre o setor nos temas de comercialização, projeções, desafios, oportunidades e informações institucionais da entidade.
Treinamento sobre produção de noz-pecan organizado pelo IBPecan em 2019 em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
A produção de noz-pecan começou a ganhar força em 2000 por causa dos preços mais altos pagos pela castanha e da garantia de comercialização da crescente indústria de noz-pecan brasileira. Desde então, a cadeia produtiva está em constante desenvolvimento. Pesquisas voltadas para a realidade brasileira, a seleção de cultivares adaptadas, a produção de porta-enxertos de qualidade enxertados, a implantação de pomares com manejo adequado, o desenvolvimento de novos equipamentos para colheita e beneficiamento de castanhas, a abertura de novos mercados, bem como a criação de o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), são fatores que estão contribuindo para o desenvolvimento da pecanicultura brasileira.
O setor envolve mais de 1.850 produtores que respondem por 24.710,5 acres plantados (2,47 acres é 1 hectare), distribuídos principalmente nos estados do Rio Grande do Sul (70%), Santa Catarina (22%) e Paraná (8%). Um levantamento edafoclimático recente feito pela EMBRAPA detectou 5.204.780,6 hectares no Paraná, 9.023.668,2 hectares em Santa Catarina e 28.002.498,3 hectares no Rio Grande do Sul adequados para a produção de pecan. Nessas áreas, o cultivo de pecan compete com culturas tradicionais, como soja, milho e pecuária. Essa descoberta mostra o quão grande é o potencial para a produção de pecan no Brasil.
O desenvolvimento contínuo do setor de pecan brasileira se deve em grande parte ao trabalho coordenado que o IBPecan faz com instituições federais como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (EMBRAPA), da Universidade Federal do Pampa ( UNIPAMPA), e convênios com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).
**trechos da publicação original em tradução livre
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